Filipe Magalhães

31 Outubro 2009

O Lugar da Longa Vida

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 20:39

A população de Limone sul Garda, um lugar à beira do Lago de Garda, o maior dos lagos no Norte de Itália, tem sido investigada do ponto genético porque vive bastante mais tempo que a média das populações europeias. Qual é o segredo da longa vida?

Não se trata de nenhum elixir que tomem. A responsável é uma proteína, a apolipoproteína ApoA-1 Milano, que resultou de uma mutação genética ocorrida no ano de 1780. Essa proteína é uma variante do HDL, que liga ao “bom colesterol”, relacionado com a protecção cardiovascular. As doenças cardiovasculares, que são responsáveis por muitas mortes prematuras na Europa, são raras entre os habitantes de Limone.

Mas como é que se datou a mutação? Acontece que Limone (o nome vem de plantações de limões, as mais setentrionais da Europa, que encantaram o poeta alemão Johann Wolfgang Goethe em 1786 quando ele fez a sua famosa viagem a Itália) fica encravada entre uma agreste montanha e o calmo lago, numa paisagem que só a meio do século passado ficou acessível com a construção de uma estrada que, por serpenteantes túneis, fura a montanha. Portanto, os seus habitantes, que chegaram ou por íngremes trilhos pedonais ou, mais provavelmente, de barco, viram-se obrigados a viver isolados, ou quase, casando entre si. São todos mais ou menos primos. Esse lugar é o paraíso dos cientistas genéticos, que conseguem, através de análises dos genes e dos registos paroquiais, estudar todos os cruzamentos e localizar, como foi o caso, eventuais mutações. Um filho dos camponeses Cristoforo Pomaroli e Rosa Giovanelli nasceu com o gene favorável, que se espalhou por toda a aldeia.

Hoje em dia, Limone (que fica, pela dita estrada, relativamente perto de Salo, o lugar que deu o nome a um famoso filme de Pier Paolo Pasolini), já não é uma aldeia, mas uma vila turística. Trata-se de um paraíso não apenas para os geneticistas, mas também e sobretudo para os veraneantes, italianos, alemães e doutros países, que buscam lá o clima e a tranquilidade que só aquela montanha e aquele lago podem oferecer.

FIOLHAIS, Carlos (13 Setembro 2008), disponível na www em http://dererummundi.blogspot.com/2008/09/o-lugar-da-longa-vida.html – consultado em 31 Outubro 2009

O Barroco (Linhas Gerais)

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 13:00

A arte barroca estendeu-se por todo o século XVII e pelas primeiras décadas do século XVIII. A sua difusão abrangeu quase toda a Europa e a América Latina.

O Barroco desenvolve-se no contexto do Antigo Regime abrangendo os países que permaneceram católicos e onde o absolutismo político reinou – isto é, grosso modo, para toda a Europa central e meridional (Itália, Portugal, Espanha, Flandres e a França). Mas, não explica a extraordinária dispersão geográfica e a variedade estilística do Barroco que atingiu com igual vigor os países protestantes, onde a Contra-Reforma não entrou (casos como a Alemanha e a Inglaterra) e ou que não conheceram o Absolutismo, nem as estruturas sociais que o caracterizaram – como foi o caso da Holanda, organizada em República liderada pela burguesia comercial e financeira.

Esta dispersão, favorecida pelos crescentes contactos comerciais, diplomáticos e culturais entre os países, encontra uma explicação na significativa identificação da arte barroca com a mentalidade dominante na sua época que fez com que a arte religiosa da contra-reforma dos papas se divulgasse rapidamente, entrando no gosto dos povos e transformando-se numa moda…

No teórico, o carácter típico do barroco foi uma enorme ambiguidade. Os seus artistas proclamavam-se herdeiros do Renascimento e declaravam aceitar-lhe as regras mas violavam-nas sistematicamente, quer na letra quer no espírito. O Renascimento era equilíbrio, medida, sobriedade e racionalismo, lógica. O barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito e pelo não finito, pelos contrastes e pela audaciosa mistura de todas as artes. Foi dramático, exuberante e teatral, tanto quanto a época anterior fora serena e comedida.

A verdade é que eram diferentes as finalidades dos dois movimentos e, por isso, foram adoptados processos diferentes. Ou melhor, opostos! O Renascimento virava-se para a razão: queria, acima de tudo convencer. O barroco, pelo contrário, dirigia-se ao grande público e por isso destinava-se a persuadir, apelava para o instinto, para os sentidos, para a fantasia, isto é tendia para o fascínio. Estimulava as emoções pelo movimento curvilíneo, real ou aparente, pelo jogo ostentatório da luz e do sombrio, pelo teatral.

O Rococó nasceu em França, associado ao reinado de Luís XIV e ligado à palavra francesa rocaille. Era, essencialmente, uma arte do desenho que aliava a decoração às outras artes menores (mobiliário, cerâmica, ourivesaria…) à pintura, à escultura e, mais discretamente, à arquitectura. Utilizava os elementos decorativos barrocos, como os arabescos, as linhas ondulantes, irregulares, e assimetrias acrescida de novos elementos, como conchas, algas, rocalhos, chinoseries e ainda a utilização de materiais fingidos, como os falsos mármores e as madeiras pintadas. Era o fictício a tornar-se realidade. O regresso ao classicismo nos finais do século XVIII pôs fim a este movimento.

Elaborado com base em textos dos “Cadernos de História da Arte 7” da Porto Editora.

Sobre O Trabalho…

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 12:39

… diz-se, por aí, que o trabalho dá saúde. Acredito! A sério que acredito mesmo. Então, arranjem trabalho aos doentes. Pode ser que recuperem!

Trabalhos de Casa

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 11:16

Recebi por email. E decidi partilhar, porque não sou invejoso! É que ele há com cada uma…

LOOL é bem feito!

Black Eyed Peas & Opera Winfrey

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 10:45

Uma acção promocional espectacular da banda Black Eyed Peas surpreendeu a apresentadora Oprah Winfrey! Tudo estava combinado para a realização de um show da banda em Chicago, para executar o hit ”I gotta feeling”, na abertura da nova temporada do programa da apresentadora.

A surpresa ficou por conta da atitude da plateia, que realizou a MAIOR ACÇÃO DE FLASH MOB QUE SE TEM NOTÍCIA ATÉ HOJE! Sem que Oprah soubesse, Will.i.am criou com um grupo de dançarinos uma coreografia e chamou 800 fãs para o espectáculo de TV. As 800 pessoas aprenderam os passos e o ensinaram para mais de 20.000. Oprah não acreditou no que viu e o viral promocional deverá causar ainda muitos comentários ao redor do planeta… Assista ao vídeo!

Faith No More – I Started A Joke

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 10:27

 

Pascal

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 10:21

Que quimera é o homem? Que novidade, que mostro, que caos, que sujeito de contradição, que prodigío! Juíz de todas as coisas, verme imbecil; depositário da verdade, cloaca de incerteza e de erro; glória e nojo do universo. Quem deslindará esta embrulhada?

Pascal

Ontem, dia 30 de Outubro

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 10:19

Fui assistir à tomada de posse da minha junta de Freguesia. Aproveitei para conhecer o novo presidente da junta e quem dela fará parte, no quadriénio 2009-2013.

24 Outubro 2009

Vontade de Blogar…

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 10:55

… tem andado assim, a modos que intermitente.

bloggar

9 Outubro 2009

Uma vontade de rir "nasce no fundo do ser"

Filed under: Caixa de Pandora — Filipe Magalhães @ 18:10

Este texto que agora publico não foi escrito por mim. Achei-o delicioso, magnifíco, soberbo, etc… que resolvi fazer um “copy+past” do mesmo. No fundo do texto, há um link para a página original.

Uma vontade de rir “nasce no fundo do ser”

 Hoje acordei assim a modos que…nem sei colocar em minúsculas…

Dizer que dormi, já é um luxo, talvez descansar o esqueleto…ou melhor, acho que se houvesse farinha tinha ficado o melhor panado do mundo, tal foram as voltas que dei…sem dormir e o relógio não ajuda…Lá está a precisão do momento…Há muito que não me acontecia…Preferia não me ter acontecido.
Necessitei…ou melhor a minha mente precisou procurar o sítio, um sítio onde o mundo, ou as pessoas não fossem tão complicadas, onde a pureza e o “enjoy the moment” estivessem presentes, mesmo sem o saber que aquilo era uma precisa e exacta ideia de felicidade…Onde quem decidia por nós, o fazia somente com a preocupação de não irmos para a rua fazer figuras tristes das cores da roupa não combinar…Era a inocência da mamã dá licença…
Quando era criança, ou melhor mais criança…
Lembro-me da altura do Verão Azul em que a amizade não era descartável, era a união que fazia a força para o bem e para o mal, sem que este bom ou mau fosse decidido apenas por uma das partes, mas em conjunto, unidos…Os miúdos e graúdos juntos apesar das suas muitas diferenças, a trautear a canção do “no me moveré” e a soltar assobios pelas ruas, de bicicleta, com o vento a bater nas caras… E o Sorriso escancarado, bem como a falta de alguns dentes…Quando a amizade era para sempre e inamovível, tal como a dos “The Famous Five” (weee are the famous fiveee…lalalla) cheia de aventuras, sarilhos mas presente…
Alturas em que o Marco irrompia pela T.V. adentro à procura da Mãe… Ou a Abelha Maia lhe seguia os passos e às 8h da manhã já não havia sossego para ninguém…Quando o Vasco Granja nos servia aqueles desenhos que mais pareciam peças de humor inglês…mas em checo…
De quando ansiávamos chegar da escola (bem como as pessoas que nos asseguravam a vigilância,) e todos sabiam que enquanto desse o Misha, e as Les Mistérieuses Cites D’Or ninguém piava e podiam contar verdadeiramente com o conceito de Paz…
E o Dartacão…O Dartacão aliás marcou-me demais…nele baseei e tirei o conceito de como os laços de amizade se deviam revestir, aliado também com uma música fabulosa, que não saía da cabeça e que aliás me leva a trautear agora e vejo que faz milagres ainda hoje…Lutar contra as Miladys manhosas que a todo o custo queriam destruir a mando do Cardeal o Bom, o Bem… Um Por Todos e Todos Por Um, grande lema…! Dito com toda a cagança e pujança aquando as reuniões do grupo lá da Rua…Ainda hoje acredito nele… no hino e no que ele englobava…para falar verdade, não precisava de mais nada para ser feliz…
O Bana e Flapi tinham uma música fabulosa…pois era uma fábula…
O Tom Saywer, que me fazia lembrar um pouco de mim (não na parte dos suspensórios) nas minhas aventuras escolares, o episódio em que ele descobre que o professor usa capachinho, aquele professor ríspido merecia aquelas tropelias todas…eu fazia-as, oh se fazia…. 😉 a música era o máximo.
Naquela altura os feitos eram grandes, as amizades para uma eternidade, mas a eternidade era o hoje, pensava-se lá no amanhã…o meu conceito de amizade não evoluiu muito, mas talvez devesse…é o que penso hoje…
O Saltar ao elástico, que a bem dizer era complicado para mim, porque quando os outros não tinham problemas até à cintura, essa medida nos outros a mim já significava os meus ombros, mas ia a todas… “Saltar à corda, o salta o Pedro e salta o Paulo, dois rapazinhos a saltar à corda…lalala” …Os desafios….o jogar ao Mata, que às vezes era um autêntico: Levas uma bolada, cais inanimado, tal eram os “bojardos”…
Jogar ao bate-pé…como um prelúdio…
Depois cresce-se e lembrar isto traz um sorriso saudoso, mas prazeiroso, sobretudo em dias que colocamos em causa o Mundo e temos vontade de o mandar à fava… Em que algumas coisas doem…tal como sair desta realidade, ver alguns optarem por certos caminhos, e nós termos optado por não o fazer…vê-los crescer encolhidos, e muitas vezes desaparecerem…Tento lembrar-me dos putos de ontem, que faziam parte do grupo, que fazia os casebres que eram verdadeiras sociedades secretas feitas dos mais diversos materiais – muitas vezes em locais tão secretos que eram só conhecidos pelas pulgas, pela quantidade que apanhava e nós – dos anões em que havia direito de admissão, hoje é um pouco assim…o direito de admissão aos nossos corações e à nossa alma é um pouco assim… acabamos por usar as mesmas coisas que conhecemos e reconhecemos, apenas em planos diferentes…
Naquela altura não havia desculpas para viver, nem éramos desculpa para as escolhas dos outros… Mas uma coisa fica, não podemos ser empurrados para o que os outros pensam ser o “melhor”, há opções do ontem que não servem para o hoje, nem justificar a presença amanhã…. Eu pelo menos não reajo bem a empurrões…e relembro o episódio do Verão Azul “No me moveran!”
Espero que hoje durma
 
Retirado de: http://cantinho-da-stora.blogspot.com/
Autor: Storinha
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